Devaneios

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Enfim, ser-se magro ou gordo é tudo um estilo de vida.

E é tão dificil adquirir um estilo de vida saudável, especialmente quando fomos educados durante anos e anos de uma determinada forma, depois vêem outras vicissitudes da vida, como ser mãe, um maior stress na vida, seja familiar ou profissional, a idade... tudo ajuda a adquirir um determinado estilo de vida. É impossível (verdadeiramente dificil), mudar radicalmente hábitos enraizados e, por muito que tente fazê-lo aos poucos, é tão fácil voltar ao que sabemos, à nossa zona de conforto... por isso, voltamos! Alguns voltam a engordar, outros a fumar, outros a vícios ainda piores para a saúde. Tudo, e quase nada é pretexto para recaídas.

Adoptar um estilo de vida mais saudável é uma obra dos Deuses nos dias que correm hoje. Sem dúvida mais dificil do que há uns anos atrás... lembro-me de tempos idos onde o stress existia, mas era saudável, onde o fast food não existia, onde as guloseimas se resumiam a uma taça de tulicreme, de tempos a tempos.. cozinhar com natas, maioneses, queijos gratinados, margarinas, blá, blá... na minha casa (leia-se dos pais), nunca se soube o que era isso. Engraçado, olhar para trás e ver como os meus pais cozinhavam e hoje eu, na minha casa ... algumas coisas ficaram... outras vieram por acréscimo com o marido... agora com os filhos e a trabalhar, tudo é dificil. Chegamos a casa de rastos depois de um dia a trabalhar, os miudos cheios de saudades pupulam e desejam arduamente minutos de atenção, cozinhar não apetece e já só se sonha com uns minutos frente à televisão, de pés descalços... a minha cozinha de hoje não tem nada a ver com a cozinha da minha mãe.

Que saudades desse tempo, em que o apelo ao consumo exagerado (principalmente na área alimentar) praticamente não existia... agora dou por mim a ler rotulos no supermercado e a ver, gorduras hidrogenadas, espessantes, corantes, açúcares, lipidos, e mais houvesse... perceber que nem sempre light é sinal de menos gordura ou menos açúcar, menos 30% de calorias, por vezes significa menos 30% em relação ao produto de referência de mercado, e ao lado tenho a versão normal que é exactamente igual. Ainda hoje peguei num iogurte de soja, cuja embalagem de uma marca conhecida, vem apelidando-se de área de saúde, ou seja lá o que for.. depois de ler o rotulo, era algo mais ou menos assim: soja 6%, espessantes, gelificantes, água... blá, blá.. soja 6%... e o que falta até aos 100% do produto? O que é que estamos a comer? Tirando a soja que sei o que é... os outros ingredientes eram indecifraveis para mim...

Isto não vos assusta?

Serei só eu...?

Porque é que efectivamente eu engordei? Se pensar bem, sei a resposta... não foi algo repentino, não... sempre tive, enquanto em casa dos meus pais uma alimentação excepcional. Depois veio o casamento, o marido não gostava disto e daquilo e eu fui introduzindo novos alimentos aos quais não estava habituada mas aos quais aderi sem esforço (apaladar o gosto a coisas gulosas é sempre mais fácil, certo?), passado 1 ano, a primeira gravidez, logo após o nascimento do 1.º filho (3 meses depois), uma segunda gravidez. Passaram 2,5 anos desde o último parto, vieram os stresses de conciliar uma vida profissional com a familiar, aprender a viver e conviver com novas realidades... e agora estou aqui com vocês nesta luta de perder peso.

Estou na altura certa para rever velhos procedimentos, velhos hábitos saudáveis, ter um tempo para mim, só para mim e regressar a um velho estilo de vida saudável...

Desculpem o devaneio sobre a matéria...



4 comentários:

LGG on 17 de maio de 2010 às 08:32 disse...

Gostei de ler este devaneio. e é tão verdade!

Manter um estilo de vida saudável é difícil. Eu tenho medo de chegar ao ponto que desejo e deixar-me ir abaixo outra vez. Mas espero que não!

Erase Pounds on 17 de maio de 2010 às 08:46 disse...

Gostei muito desta tua reflexão. Comigo, à excepção dos filhos, aconteceu mais ou menos o mesmo percurso, novos alimentos, novos hábitos. mas o nosso metabolismo com a idade também diminui e o único que podemos fazer é de facto rever menus, rever atitudes face à comida e repensar hábitos. Com um pouco (muito) de esforço, vamos lá. Beijinhos e boa semana

Butterfly on 17 de maio de 2010 às 11:45 disse...

pois é.....

Anônimo disse...

Olá :)

Gostei deste post... mt sincero!
Eu ainda sou solteira e não tenho filhos mas tenho receio de que ao mudar a minha vida não consiga manter a mesma alimentação... já é tão dificil para mim agora conseguir conter-me...

Em relação aos nomes do que comemos... sinceramente não me assusta... já comi de tudo e nunca fez mal. Já só olho para as calorias para ser sincera... não devia, mas é o que acontece.

Kiss kiss

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